Graduada em Letras: Português - Inglês e Comunicação Social pela PUC-Rio. Toponimista na Gerência de Nomes Geográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atuando na validação e compatibilização dos nomes geográficos nas diferentes Bases Cartográficas do IBGE.

Palestra: Compatibilização dos Nomes Geográficos nas Bases Cartográficas do IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desempenha um papel central na padronização e compatibilização dos Nomes Geográficos no Brasil. Isso acontece porque não existe uma autoridade nacional formal para os Nomes Geográficos no país. Assim, o IBGE assume essa função institucional e se torna referência na busca da uniformização de grafias e resolução de divergências oriundas de diferentes épocas, métodos e produtores de mapas. A compatibilização dos nomes geográficos nas diferentes bases cartográficas enfrenta muitos desafios, dentre eles podemos citar as mudanças ortográficas, os distintos registros históricos e as múltiplas variantes de um mesmo nome. Diante disso, o objetivo da compatibilização é adotar formas padronizadas que favoreçam a consistência na representação territorial e o uso oficial dos nomes.

Membro do Gabinete do UNGEGN, como Relatora, desde 2023. Mestra em Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Brasil (2005). Graduada em Letras (Português/Inglês e respectivas literaturas) pela UFRJ(1998). Toponimista no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, Brasil desde 2010. Gerente de Nomes Geográficos no IBGE desde 2021. Principais atividades desenvolvidas: pesquisa sobre nomes geográficos e padronização de toponímia nas bases cartográficas digitais brasileiras produzidas pelo IBGE; desenvolvimento de metodologias para tratamento, revisão e padronização de nomes geográficos; elaboração da Lista de Nomes de Países e suas capitais para uso nos produtos do IBGE; participação na produção dos glossários de termos genéricos do IBGE, no Manual para Coleta de Nomes Geográficos e documentos para normalização do atributo “nome” dos mapas base, entre outros; desenvolvimento de cursos de capacitação em Toponímia; instrutora de cursos de capacitação em Toponímia; organização de Seminários e Simpósios sobre Toponímia; tradução dos Manuais do UNGEGN e outras publicações para o português; presidente da Divisão de Língua Portuguesa do UNGEGN desde 2024; membro do Gabinete do UNGEGN, como Relatora, desde 2023.

Palestra: A Padronização Mundial de Nomes Geográficos
A palestra apresentará o Grupo das Nações Unidas de Especialistas em nomes geográficos - UNGEGN, do qual a Divisão dos Países de Língua Portuguesa - DPLP faz parte. Serão abordados seus objetivos do Grupo, sua estrutura e funcionamento, bem como o seu Plano estratégico e Programa de trabalho para o período de 2021 a 2029 e como a DPLP e seus países-membros vêm colaborando para o cumprimento deste.

Mestre em História, pela Faculdade de Letras da Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique. Pós-graduado em Administração Pública, pelo Instituto Superior de Administração Publica em Maputo, Moçambique. Assistente na Cadeira História das Instituições, na Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (2010-2024). Áreas de interesse: pesquisa e estudos na área de arquivos e toponímia.
Participação em vários eventos como orador e moderador na área de arquivo onde actuou por cerca de 15 anos, como arquivista e investigador: co-investigador no projecto “Evolução das instituições públicas após a independência: um enfoque arquivístico”, financiado pelo Ministerio de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia de Moçambique, Maputo (2004); participação na 4.ª Reunião Internacional sobre a História de África, organizada. pela Universidade Eduardo Mondlane, Maputo (8 a 11 de Setembro de 2004), orador na III Seminário de Investigação, com a comunicação intitulada O impacto das cheias de 2000 nos arquivos públicos de Xai-Xai, Chókwè e Guijá, Maputo (4 a 6 de Novembro 2003), orador na 17.ª Conferência bi-anual da ESARBICA (Ramo do conselho Internacional de Arquivos para as Regiões Oriental e Austral de África), com a comunicação intitulada O impacto das cheias de 2000 nos arquivos públicos de Xai-Xai, Chókwè e Guijá, Maputo (24 a 25 de Julho de 2003), orador no Seminário de Investigação em Ciência Sociais e Humanas, organizado pelo Centro de Estudos Africanos, Faculdade de Letras da Universidade Eduardo Mondlane com a Comunicação “(Des)Arquivo e direitos de cidadania: análise da legislação arquivística e da Constituição da República”, Maputo (5 de Novembro de 2002).
Na área de toponímia, onde actua a cerca de 15 anos, para alem de participação em vários eventos de área, é Co-autor do artigo "A Persistência ou o Uso Não Oficial de Topónimos Coloniais na Cidade de Maputo, Moçambique", publicado na revista Linha D´Água, da Universidade de São Paulo, Brasil, 36(1), 2023, pp183-202. No ultimo ano (2024), apresentação de três comunicações, nomeadamente:
a) Conferência cientifica “A construção do Estado em África” organizado pela Universidade de Ciência e Tecnologia Joaquim Alberto Chissano de Maputo, com a comunicação “A toponímia e a construção do estado moçambicano: o caso da cidade de Maputo, 1975-2010, em Maio de 2024;
b) Seminários internacionais da revista Njinga & Sepé: I seminário internacional da Toponímia e Antroponímia 15 & 16 de agosto de 2024 com a comunicação “A Persistência ou o Uso Não Oficial de Topônimos Coloniais na Cidade de Maputo, Moçambique” e
c) Jornadas cientificas da Faculdades de Letras e Ciencias Sociais da Universidade Eduardo Mondlane com a comunicacao “A toponimia da cidade de Maputo e a persistência de topónimos coloniais, 1975-2010” , 17 e 18 de Setembro de 2004.

Palestra: A Padronização de nomes geográficos em Moçambique
Padronização de nomes geográficos em Moçambique é conduzida pelo Instituto de Nomes Geográficos de Moçambique, IP (INGEMO, IP), uma entidade pública com autonomia administrativa e científica. Essa iniciativa visa garantir consistência, clareza e uniformidade na identificação de localidades e limites naturais em todo o território nacional. A padronização tem como objectivos; Uniformizar os nomes de vias de acesso, acidentes geográficos, Edifícios e infraestruturas públicas e unidades territoriais para facilitar a gestão territorial, planeamento urbano e serviços públicos; Preservar a identidade cultural e histórica dos nomes tradicionais e; Evitar duplicidades e confusões em registros oficiais, mapas e documentos administrativos.